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OSTEOCONDROMA
É a lesão benigna mais frequente. A neoplasia consiste de uma capa de tecido cartilaginoso que produz osso normal como se fosse uma cartilagem de crescimento. Forma “exostoses” que são protuberâncias ósseas na região metafisária. O crescimento ocorre durante a infância e adolescência e cessa na maturidade esquelética.
Clinicamente se manifesta como uma massa endurecida. A dor acompanha o quadro quando a exostose provoca compressão de estruturas nervosas e tendinosas ou provoca atrito com outras estruturas (Osteocondroma da escápula colidindo contra o gradeado costal).
Há risco de malignização por volta de 1%. Geralmente ocorre na vida adulta quando o tumor volta a crescer acompanhado de dor radiografais de Osteocondroma da porção proximal do rádio. Note na peça que o tecido neoplásico está somente na capa de cartilagem (seta) o tecido ósseo subjacente é normal. O Osteocondroma pode ser séssil, com base larga (A), ou pedunculado (B). Espontânea (não provocada por trauma) e reação inflamatória local (edema e calor).
O tratamento do osteocondroma consiste da ressecção da exostose tomando-se o cuidado de não deixar fragmentos da capa de cartilagem e com cuidado para não lesar a cartilagem de crescimento que quanto mais jovem o paciente mais próxima estará do tumor.
A Osteocondromatose Familiar ou Exostose Múltipla é uma doença autossômica dominante de penetrância variável em que 30% não tem pais acometidos. Caracteriza-se pela presença de múltiplos osteocondromas que acometem praticamente todas as metáfises dos ossos longos e alguns ossos chatos. A presença dos tumores compromete o crescimento normal dos ossos levando a desvios angulares dos membros principalmente joelhos, tornozelos e punhos. O risco de malignização é maior que no Osteocondroma simples.
Conteúdo extraído do material de estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP
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